O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou nesta segunda-feira (15) que a prioridade da pasta é o Auxílio Emergencial para a população mais vulnerável e será pago em quatro parcelas. Após o benefício, o ministro destacou que o objetivo da Cidadania será reformular e fortalecer o programa Bolsa Família. Nesta segunda, o Congresso Nacional promulgou a PEC Emergencial (PEC 186/19), que permite ao governo federal pagar, em 2021, o Auxílio Emergencial.
“Na sequência do pagamento do auxílio emergencial, o nosso objetivo é reformular e fortalecer o programa Bolsa Família. Costumo dizer que quem tem muitas prioridades não tem prioridade. Então, a prioridade do momento é o pagamento do auxílio emergencial. No entanto, após os quatro meses desse benefício, o ministério deve iniciar uma reestruturação do Bolsa Família, uma iniciativa que já vem sendo estudada para melhorar e abranger as possibilidades de acolher e dar assistência para a população mais vulnerável e que é contemplada pelo benefício”, disse Roma, em entrevista à rádio Sociedade.
O ministro destacou que terá atuação ampla na Cidadania, com olhar atento a todo o país. “Não deixa de ser um ponto positivo você ter vivência, conhecer a realidade do nosso Nordeste, conhecer os rincões da nossa Bahia, e saber como é a realidade da chegada dessa política pública na ponta, para aquele que mais precisa. Essa é minha missão neste momento e vou me dedicar a isso de forma integral”, salientou.
Roma também confirmou a indicação de Luiz Galvão para o posto de secretário Executivo do Ministério da Cidadania. Galvão foi secretário da Saúde e de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro de Salvador. “Ele é muito competente, poderia trabalhar em qualquer área, tanto no serviço público quanto no setor privado”, pontuou o ministro.