O deputado federal João Roma (Republicanos) afirmou que a aprovação do projeto que obriga o uso de máscara em todo o país durante a pandemia do novo coronavírus é uma medida preventiva fundamental para impedir o avanço da covid-19. De acordo com a proposta, aprovada na noite desta terça-feira (19) pela Câmara dos Deputados, máscaras, artesanais ou industriais, passam a ser uma exigência para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, vias públicas e transportes públicos. O texto segue agora para apreciação do Senado.
Roma destaca que pesquisas divulgadas recentemente atestam a eficácia das máscaras para reduzir o risco de transmissão de vírus causadores de doenças respiratórias, a exemplo do Sars-CoV-2, que provocou a pandemia de covid-19. Um estudo publicado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por exemplo, demonstrou a eficácia do uso de máscara e do distanciamento para barrar o contágio. Outras pesquisas realizadas por universidades dos EUA e da China também comprovam a efetividade dos protetores faciais.
“Essa é uma medida essencial para conscientizar as pessoas da importância de agir com responsabilidade para frearmos os índices de contágio pela Covid-19 no Brasil. A prevenção é o recurso mais eficaz no enfrentamento dessa pandemia, portanto, sejamos conscientes e vamos superar juntos essa crise”, disse Roma.
O texto aprovado pela Câmara prevê que os órgãos públicos e as empresas autorizadas a funcionar deverão fornecer máscaras aos funcionários caso houver atendimento ao público. Em Salvador e na Bahia, o uso de máscaras já era obrigatório. João Roma pontua que o poder público deverá garantir que todos tenham condições de usar máscaras. Na capital baiana, por exemplo, a prefeitura distribuiu protetores faciais em diversos pontos da cidade.
O parlamentar lembra que o uso de máscara segue sendo recomendado até mesmo nos países que conseguiram reduzir a taxa de contágio da doença e estão começando a flexibilizar o retorno das atividades, a exemplo da Itália e Alemanha. Neste último país, inclusive, o retorno das partidas de futebol foi condicionado à utilização dos protetores faciais por todos no estádio, com exceção dos jogadores em campo e árbitros.