“O governante não pode atrapalhar o setor produtivo”, diz Roma

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que, se eleito governador, trabalhará para alavancar o setor produtivo, diminuindo impostos e não amarrando o desenvolvimento de quem gera emprego e renda para os cidadãos. “Uma função importante do governante é não atrapalhar o setor produtivo e é justamente isso que tem acontecido no Estado da Bahia: o governo atrapalha e a Bahia tem ficado para trás”, disse Roma, em entrevista à Rádio Interativa FM, de Itabuna, na manhã desta quarta-feira (10), antes de embarcar para a maratona em 17 cidades pelo interior, que começa hoje por Juazeiro, Jaguarari e Senhor do Bonfim.

“Queremos diminuir os impostos para que a Bahia seja competitiva e com isso a gente possa atrair investimentos para gerar oportunidade de emprego e renda para o nosso povo. Essa é a forma de melhorar a vida do cidadão na Bahia”, explicou Roma, que sempre destaca que não é governo do estado ou prefeitura que gera emprego, mas o cidadão que empreende e precisa ter os caminhos facilitados para desenvolver seu negócio.

“Mas, na contramão disso, o governo da Bahia é um dos que mais cobra impostos no Brasil. Mesmo agora quando o presidente Bolsonaro zerou o imposto do gás de cozinha e do óleo diesel e temos visto outros estados baixarem também, o governador Rui Costa entrou com uma medida judicial para impedir a redução do ICMS dos combustíveis”, lembrou Roma, que destacou que a tese defendida pelo presidente Jair Bolsonaro estava certa e que já é possível verificar o litro da gasolina até R$ 2 mais barato. Nesta quarta-feira (10), Roma está em Juazeiro, onde inicia uma agenda de visitas a 17 cidades que serão beneficiadas pelas obras do Canal do Sertão Baiano.

Ao ser questionado sobre a questão da violência, Roma afirmou que “o desmando é total”. “Quem sofre com isso é a população, em especial o mais pobre, que não tem como andar com segurança como o governador. Ele diz que a culpa disso é que hoje o cidadão de bem pode comprar arma. Mas ele mesmo anda com segurança armada do seu lado. Aí é muito bonito falar”, criticou o ex-ministro da Cidadania. Roma disse que a questão da segurança pública deve ser olhada sob a ótica do cidadão “e não com essa conversa mole de ficar alisando cabeça de bandido. Se eu for eleito, bandido vai partir a mil da Bahia”, garantiu.

Quando foi perguntado a respeito da formação de chapa majoritariamente feminina, o candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro salientou que essa é uma discussão que vai além desse quesito, mas passa pelo desenvolvimento de políticas públicas. Roma, que é acompanhado na chapa pelas candidatas Doutora Raíssa (Senado) e Leonídia Umbelina (Vice), lembrou que, com a criação do Auxílio Brasil, que chega a quase 2,5 milhões de pessoas na Bahia, 80% desse público é de mulheres. “São mulheres batalhadoras que todo dia sofrem para colocar comida dentro de casa, para criar seus filhos nesse mundo onde o governador fica fazendo apologia às drogas, nesse mundo cheio de violência.

O candidato a governador do PL denunciou ainda que as mulheres não têm mecanismo eficazes de proteção na Bahia. “Infelizmente, não têm quem as proteja na Bahia. Nós, sim, fazemos parte do governo que aprovou mais de 70 medidas legislativas para proteger a mulher ao invés de ficar alisando cabeça de bandido”, comparou Roma.