O presidente do PL Bahia, João Roma, traçou as metas do partido para as eleições municipais e revelou que já são cem diretórios montados em cidades baianas. “Nosso primeiro desafio é montar essa estrutura do PL, gerando maior capilaridade. Tanto nas eleições municipais quanto nas gerais, esperamos fazer a diferença aqui no estado”, disse Roma, ao participar de entrevista para o Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
Roma destacou que o partido tem nomes fortes para a disputa eleitoral que se aproxima. “Jânio Natal, em Porto Seguro, vai concorrer à reeleição. Acredito que seja uma das candidaturas fortes que nós teremos”, explicou Roma. O dirigente do PL disse que a tendência é que a sigla tenha candidatos em todos os grandes municípios baianos. Ele citou as pré-candidaturas do Coronel França em Teixeira de Freitas, de Chico França, em Itabuna,e de Antônio Tadeu, em Luís Eduardo Magalhães.
O ex-ministro da Cidadania voltou a destacar a necessidade de se observar que o PT, que já controla o governo estadual e também o federal, está mirando as principais cidades baianas. Roma ponderou que, neste cenário, é necessária a união das oposições no estado para evitar uma hegemonia petista que acabaria sufocando a direita na Bahia. “É importante reunir forças”, enfatizou.
Em Salvador, por exemplo, ele destacou que somente uma improvável união do prefeito Bruno Reis com o PT o afastaria de diálogos com o gestor da capital. “Tivemos uma primeira conversa onde ficou sinalizada a possibilidade de somar esforços. Nós, do PL, precisamos ser fiéis àquela parcela do eleitorado que nos trouxe até aqui”, pontuou o presidente estadual da sigla. Ao comentar a situação em Feira de Santana, Roma disse que, se não for viabilizada uma candidatura competitiva do PL, é possível composição com outras forças.
Ainda falando de Salvador, Roma disse que a chapa proporcional será mesclada por quadros novos e também por nomes já conhecidos na capital baiana, como a ex-vereadora Lorena Brandão, o ex-vereador Cezar Leite, o ex-deputado Soldado Prisco, o ex-prefeito João Henrique, o capitão André Porciúncula e o vereador Alexandre Aleluia. “O PL quer montar uma chapa forte para que possamos avançar no enfrentamento aqui na capital. É melhor ser suplente de uma bancada de 4 ou 5 eleitos do que ser suplente de apenas um vereador. Bolsonaro vai pedir voto no 22. Ele pedindo votos para vereadores, por si só, é um grande diferencial”, avaliou Roma.
O ex-ministro da Cidadania ressaltou que os membros do partido precisam deixar claro que o PL é oposição tanto na Bahia quanto no Brasil, embora ressalte a importância de respeitar os mandatos parlamentares. “O PL é um partido que defende menos impostos e levanta a bandeira da liberdade econômica”, sentenciou.