O presidente do PL Bahia, João Roma, botou o pé no acelerador na estruturação do partido no estado para as eleições do ano que vem. Em entrevista à rede de rádios Boa FM, Roma reafirmou a definição de candidaturas próprias em Itabuna com o engenheiro Chico França, Luís Eduardo Magalhães com o empresário Antônio Tadeu e Teixeira de Freitas com o Coronel França.
Pelo que revelou na entrevista ao jornalista Jarles Soares, logo serão definidos nomes também para representar o partido nas majoritárias das eleições do ano que vem nas cidades-polos de Alagoinhas e Barreiras. “Estamos em tratativas em Barreiras e Alagoinhas, onde estamos organizando o diretório e tivemos convenção há 15 dias. Queremos estimular novas lideranças por toda a Bahia”, disse Roma.
O ex-ministro da Cidadania do governo de Jair Bolsonaro tem a missão de projetar na Bahia o tamanho nacional do PL, que elegeu 99 deputados federais em 2022 e é o maior partido do Brasil, com o maior fundo partidário e cerca de 20% do tempo de rádio e tevê. “Queremos transformar essa estrutura nacional em presença, ampliando a capilaridade de nosso partido na Bahia”.
Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Camaçari, Ilhéus e Jequié estão na mira do projeto de candidaturas próprias a prefeito, assim como outros municípios importantes, a exemplo de Guanambi, e cidades menores. João Roma reiterou a sua pré-candidatura a prefeito de Salvador.
Ele fez questão de ressaltar, no entanto, o que ouviu do presidente Bolsonaro: “Roma, não podemos jogar com a vaidade”. Por isso, não descartou a aliança com outro candidato com vista a impedir uma vitória do PT na capital baiana o que carimbaria a hegemonia petista na Bahia. “Onde o PT estiver, nós estaremos do lado oposto”.