O presidente do PL na Bahia, Joao Roma, confirmou na manhã deste sábado (26) que o engenheiro Chico França é pré-candidato do partido a prefeito de Itabuna. “Chico França está com o partido e conta todo o aval do Dr Mangabeira e da executiva do PL no estado da Bahia”, disse Roma, em entrevista à Rádio Interativa FM, de Itabuna.
Roma ressaltou que essa indicação tem já repercutido em Itabuna. “Estamos estruturando o partido na cidade e já temos essa pré-candidatura em curso, e as pessoas têm se reunido. Ainda não marcamos um evento para lançamento do nome de França, mas já fizemos a filiação e estamos construindo as propostas. Ele esteve comigo na última semana e estamos muito alinhados para apresentar uma candidatura viável”, destacou Roma.
O dirigente do PL também comentou a situação difícil das prefeituras durante o governo do PT. “Prefeitos de todo o Brasil estão reclamando pela redução do repasse de recursos e já estão percebendo que o governo Bolsonaro foi o melhor período para os prefeitos de todo o Brasil”, disse Roma, ao recordar que, inclusive em Itabuna, recursos foram enviados em períodos difíceis como das fortes chuvas, sem que a coloração partidária fosse determinante para o envio de verbas emergenciais ou obrigatórias.
O ex-ministro da Cidadania ressaltou a necessidade de que a sociedade baiana e brasileira seja respeitada. “Muitas vezes a população é deixada à margem e não tem recebido apoio do governo. Por isso é importante que participemos da vida pública. Com esse governo do PT, vemos o retorno de impostos, a volta do toma lá dá cá. Aqui na Bahia, o PL está se reunindo para se organizar em torno dessas pautas”, comentou Roma.
Ao comentar sobre a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, Roma apontou que esse fato não define o cenário político para 2026, para quando já se aventa a possibilidade de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seja o presidenciável a defender as bandeiras trazidas por Bolsonaro. “Não há nenhuma definição sobre 2026. Mas vemos no governador Tarcísio um trabalho que destoa e que constrange a Bahia, que continua patinando”, comparou o ex-ministro da Cidadania.
Roma reiterou que o grau de perseguição com que o judiciário tem realizado contra Jair Bolsonaro não prejudica somente o ex-presidente, mas a sociedade brasileira que vê crescer a instabilidade que o ativismo judicial provoca, inclusive travando avanços recentes do povo brasileiro. “É um poder judiciário persecutório, com uma sanha para buscar de forma muito objetiva minúcias na tentativa de comprometer um cidadão que fez muito pelo povo brasileiro”, declarou o presidente estadual do PL.