O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), criticou a atuação de Rui Costa (PT) diante da escalada da violência contra quem produz no Extremo Sul baiano. “Lá em Itamaraju, mais uma vez elementos estão se utilizando de cidadãos necessitados para invadir propriedades que já tiveram ordem de reintegração, foram reintegradas e são produtivas”, denunciou Roma, durante sabatina na manhã desta quinta-feira (8), na Rádio Metrópole.
“O que faz o governo da Bahia? Proíbe a presença da força policial”, disse Roma, que não quer que as forças de segurança tomem partido, mas que garantam o império da lei para que não se chegue ao extremo de as pessoas quererem fazer justiça com as próprias mãos. Para o candidato do PL, o governador não pode se eximir de responsabilidade.
Ao propor uma ação conjunta para conter a escalada da violência na Bahia, João Roma destacou a necessidade de integração de poderes públicos e sociedade. “A segurança pública é um dever do estado, lato senso, ou seja, do governo federal, estadual, Poder Judiciário e municípios, mas também a sociedade faz parte. Todos precisam participar e há muitos avanços na legislação e também no judiciário”.
O candidato apoiado na Bahia pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) reiterou que não seguirá o exemplo do governador Rui Costa (PT) e não fugirá da responsabilidade. “Não se pode utilizar isso como desculpa, porque o governador tem a mania de transferir a responsabilidade. O governador tem que chamar para si a responsabilidade, dar suporte às nossas forças policiais”, disse Roma, que defendeu a coordenação das ações entre as polícias Militar, Civil e Penal e também das guardas municipais, sobre as quais ele defende o reconhecimento constitucional para que possam atuar também como uma força da segurança pública.