Roma diz que loteamento da Embasa gera serviços de má qualidade aos baianos

Foto: Max Haack

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que a Embasa tem prestado um serviço ruim aos cidadãos baianos devido ao loteamento de cargos por razões meramente política para preencher posições em que deveriam estar técnicos capacitados. “A Embasa teve um importante papel, não se pode tirar todo o mérito da empresa, em especial dos seus servidores. Mas o que se vê hoje é que ela está sendo atacada justamente por uma prática política atrasada”, disse Roma ao ser questionado pelos apresentadores Neto Maravilha e Cosme Bonfim, que reproduziram a pergunta de um ouvinte durante entrevista à Rádio Rainha FM, de Senhor do Bonfim, nesta terça-feira (2).

O ouvinte disse que a prestação de serviços da estatal baiana deixa muito a desejar em Senhor do Bonfim, e os apresentadores reforçaram que as reclamações ocorrem em todo o estado. “O que não dá para aceitar é ver uma empresa sendo loteada, que é posta a serviço de grupos de poder. Isso não está contribuindo paro o desenvolvimento da Bahia. Hoje, se um produtor precisa perfurar um poço, ele passa cinco anos sem conseguir sequer uma outorga e, com isso, ele perde financiamento, deixa de gerar emprego e a economia não gira”, comentou Roma, para quem a Embasa já poderia executar parcerias e levar desenvolvimento a outras regiões do Brasil.

Ele apontou que os resultados dessa política atrasada são vistos no quotidiano dos baianos. “Vemos as pessoas vivendo como se nós estivéssemos ainda no século passado. Senhores carregando lata d’água na cabeça. Pessoas sem abastecimento d’água. Isso precisa mudar e a forma de fazer isso é justamente oxigenando, trazendo para a planilha assuntos objetivos”, disse.

O candidato do PL a governador ainda sugeriu que o eleitor deve perguntar por que as empresas públicas federais, que estavam dando prejuízo, melhoraram a imagem que tinham e são produtivas com a gestão do Governo do Presidente Jair Bolsonaro. “Nós precisamos colocar uma gestão adequada, com profissionais, e não fazer esse loteamento político em cada departamento da Embasa. Você tem que beijar a mão de um ou de outro porque sabe que está loteada. Essas práticas é que não funcionam mais nos dias de hoje”, enfatizou João Roma.

O ex-ministro da Cidadania ainda comentou sobre as obras do Canal do Sertão Baiano. “Eu tive a oportunidade de no dia 9 de fevereiro acompanhar o presidente Bolsonaro junto com o ministro Rogério Marinho e ver a água da transposição de São Francisco chegar lá no Rio Grande do Norte. Então agora nós temos o trecho seis da transposição que é justamente o Canal do Sertão Baiano, que vem para perenizar os rios Itapicuru e Jacuípe, e tem ainda a interligação das bacias para também perenizar o Vaza Barris, que passa por Uauá, Canudos e por aí segue”, explicou Roma.

Ele disse que o mais importante é que, com os investimentos do Governo Bolsonaro, a Bahia e o Nordeste vivem novo tempo. “Nós estamos vendo a infraestrutura chegar. Quando o PT foi eleito, durante todo o período em que ficou em Brasília, não trouxe para a Bahia sequer um quilômetro de BR duplicada”, disse Roma. Além das rodovias federais, ele citou a duplicação da avenida Contorno de Feira de Santana, a Ferrovia Oeste Leste. “Eram obras que ninguém acreditava mais que fossem sair do papel”, ressaltou o candidato.

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