O presidente do PL Bahia, João Roma, criticou a manobra do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que apelando ao famigerado “toma lá dá cá” foi para cima de partidos de centro, como Republicanos e União Brasil, para alterar a composição das comissões da CPI do MST e evitar a própria convocação.
“Os desmandos do MST, braço do PT, estão vindo à tona na CPI e, como eles não gostam da verdade, estão fazendo de tudo para escondê-la do povo brasileiro. Mas, para azar deles, a verdade sempre chega”, disse Roma, que, no final da manhã desta segunda-feira, se reuniu com a executiva estadual do partido.
Para Roma, a convocação do ministro da Casa Civil e ex-governador Rui Costa (PT) para depor na CPI do MST teve um motivo: “Rui Costa não tomou as devidas providências quando houve as invasões de terra na Bahia durante sua gestão. Muito pelo contrário. Para não passar vergonha, deu um jeito de não comparecer”.
O ex-ministro da Cidadania criticou também o fato de o PAC não ter incluído obras como a ponte Salvador-Itaparica no cronograma. Para ele, a Bahia tem ficado para trás em relação ao Brasil.
“A ponte foi uma obra prometida pelo PT, mas não consta no PAC, embora Rui Costa seja um importante ministro. Isso não se justifica. Eu defendo a ponte; na verdade, defendo mais que uma ponte”, declarou ele, que defendeu o projeto quando foi candidato a governador da Bahia.
Roma disse ainda que se observa na Bahia o recrudescimento da violência decorrente da falta de respaldo às ações da polícia que são necessárias e urgentes no combate ao crime.
Ele salientou que a violência afeta inclusive o turismo no estado. “Muita gente está tirando a Bahia do roteiro por conta dessa onda de violência que acomete todo o estado”.
Ao comentar as eleições municipais de 2024, o presidente estadual do PL voltou a afirmar que não haverá imposição de projetos pessoais, mas a análise da conjuntura atual que já demonstra um domínio do PT no estado e na União.
“Não podemos esquecer que há uma movimentação na Bahia para o PT tomar as grandes cidades. Temos que observar isso e trabalhar para evitar que aconteça, porque somos fiéis aos eleitores que abraçam as nossas bandeiras”.