O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), rebateu fake news e explicou que o Auxílio Brasil permanecerá com o valor mínimo de R$ 600 a partir de janeiro de 2023. “Isso será feito com responsabilidade fiscal para não afetar nossa economia – o Brasil hoje vive um excelente momento, inclusive com deflação – garantindo a permanência dos R$ 600”, disse Roma, em entrevista na manhã desta quarta-feira (14), à Rádio Sociedade News, de Feira de Santana. Ele explicou ainda que, por se tratar de programa social, não há exigência de estar em LDO conforme aprovado na chamada PEC dos Precatórios.
“Então o Auxílio Brasil de R$ 600 permanecerá mesmo após dezembro desse ano”, garantiu Roma. Ele denunciou que “muitas pessoas ficam utilizando de fake news para tentar prejudicar e deixar com ansiedade os beneficiários do Auxílio Brasil que é o novo programa permanente de transferência de renda do Governo Federal”. O ex-ministro da Cidadania lembrou que o benefício, que veio para melhorar o antigo Bolsa Família, foi implantado em 2021 com o mínimo de R$ 400. Roma ainda garante a criação do Auxílio Bahia durante sua gestão, que será um complemento de renda para quem já é beneficiado pelo programa federal.
“No momento de sua criação, assim como agora com esses R$ 600, o benefício também era provisório e iria vigorar até dezembro desse ano e, ainda no primeiro semestre, através de medida provisória, conseguimos tornar os R$ 400 permanentes, eu inclusive fui o relator dessa medida”, recordou Roma. Após isso, disse o ex-ministro, o presidente Bolsonaro implementou uma nova proposta de emenda constitucional, ampliando o valor do benefício para R$ 600, “fruto inclusive de lucro na Petrobras, pois, diferente do passado, as estatais estão dando lucro e, com ele, é possível ampliar o valor para os mais necessitados”.
“A PEC aprovada em dezembro, a PEC precatórios que o PT inclusive votou contra, permite que se torne permanente e o presidente Bolsonaro já anunciou, inclusive conversando com a equipe econômica, diferente de outros que ficam fazendo bravata, que será definitivo o valor de R$ 600”, salientou Roma. O presidente Jair Bolsonaro, em live realizada ao lado do candidato do PL a governador da Bahia em 26 de agosto, já havia anunciado que o valor do Auxílio Brasil em 2023 será o praticado atualmente.
“Aprovamos no ano passado R$ 400 definitivos e esse ano foram aprovados mais R$ 200 até dezembro. E já está acertado com Paulo Guedes [ministro da Economia] e com a equipe econômica que a gente manda novo projeto para o Congresso, e o Congresso vai aprovar, incorporando esses R$ 200 ao Auxílio Brasil. A partir do ano que vem continuam os R$ 600”, disse Bolsonaro, na referida live.
Ao ser questionado sobre a propostas para a Educação, Roma respondeu que a principal vertente para melhorar o ensino na Bahia, atualmente com o pior Ideb entre os estados brasileiros, “é tratar com respeito os professores, pois atualmente o Governo do Estado da Bahia tratar os servidores públicos como adversários ou com uma mera despesa no final do mês. Até pra pagar o precatório dos professores [originário de recursos do Fundef] o governo fica toda hora criando um artifício”, disse o ex-ministro da Cidadania.
João Roma recordou que o governo Bolsonaro já mandou mais de R$ 4 bilhões para o estado da Bahia. “Mas o governo Rui Costa não paga o precatório dos professores. Tem professoras com mais de 80 anos esperando para receber um dinheiro que é seu, e o governo da Bahia fica fazendo propaganda com esse recurso ou fazendo convênio em troca de apoio político, anunciando escolas Bahia a fora”, declarou Roma. Ele disse que o governo do PT na Bahia “não aprendeu em 16 anos de governo que não é parede de escola que dá aula nem transmite conhecimento”.