O deputado federal João Roma (Republicanos) afirmou, na manhã desta quinta-feira (9), que tem se reunido com membros do partido para alinhar acordos sobre a composição da chapa e equipe do pré-candidato à Prefeitura de Salvador, Bruno Reis.
Quando questionado pelo BNews sobre uma possível renúncia ao cargo para ocupar a chapa do candidato de Neto, Roma foi direto: “Estou sempre à disposição deste grupo político [de ACM Neto], pois política é uma arte que você tem que exercer também com renúncias, precisa buscar fortalecimento do grupo”.
O parlamentar ainda ressaltou que ocupar a vice-prefeitura será mais uma missão. “Eu me motivo muito por novas missões e, por desenvolver um trabalho muito importante em Brasília, acredito que tenho tido um papel crucial não só para Salvador, mas para a Bahia e o Brasil”.
Quanto a buscar espaço para o partido, João Roma destacou que a ideia é um protagonismo que vá para além de uma vice-prefeitura. “Eu defendo Republicanos como o principal protagonista, não só na gestão do prefeito ACM Neto como um grande parceiro para o futuro, não só na campanha do nosso futuro candidato Bruno Reis, como parceiro na administração, (…) que tenha um espaço condizente com a sua dimensão, espaço político e o esforço que o partido tem feito para ajudar no crescimento da cidade”, disse.
As declarações aconteceram, nesta quinta-feira (9), durante o Congresso Internacional de Autismo na Bahia, no Cerimonial Solar Cunha Guedes, em Salvador. Na ocasião, o BNews recebeu uma homenagem pelo apoio à causa. João Roma afirmou conseguiu conquistas ligadas ao tema.
“Eu não me propus apenas a dar uma ajuda. Eu me propus a ser parceiro, superar obstáculos e ser um facilitador dentro dessa estrutura burocrática e efetivamente buscar obter conquistas que sejam realmente significativas para a qualidade de vida de todos os que atuam na área”, declarou.
Ainda segundo o deputado, uma das conquistas foi o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inserir no levantamento do censo um mapeamento de pessoas com transtorno do espectro autista. “É importante para que se consiga definir qual é esse público, esse universo de pessoas com transtorno do espectro autista. São informações valiosas para que se possa traçar políticas públicas adequadas”, concluiu.
Texto: Aline Reis e Yasmin Garrido (BNews)
Matéria: BNews