O candidato a governador da Bahia, João Roma (PL), disse que é o único candidato de oposição no estado. “Sem dúvida, observa-se claramente isso no cenário da Bahia. De um lado, tem o Jerônimo Rodrigues, que é o candidato oficial do PT, e ACM Neto, que tenta ser o candidato oficioso do PT”, disse Roma, na manhã desta quarta-feira (27), após ser questionado se era o único candidato a fazer real oposição ao PT na Bahia durante entrevista à Rádio Caraíba, de Senhor do Bonfim.
João Roma comentou que, por conveniência, ACM Neto diz que só quer tratar da Bahia nas eleições, sem se comprometer com uma proposta para o futuro do Brasil. “É como se a Bahia ficasse em outro país, mas todo mundo sabe que a Bahia está no Brasil e que o futuro da Bahia está interligado com o futuro do Brasil. Se o Brasil for mal, haverá consequência do estado da Bahia. Então isso não é postura de líder”, criticou o candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.
O ex-ministro da Cidadania, João Roma, ainda destacou que as pessoas enxergam que ele está ao lado do presidente Jair Bolsonaro, “um presidente que, mesmo atacado todos os dias e sem ter vencido as eleições na Bahia na eleição passada, trata a Bahia e o país com muito respeito e com muito carinho”.
O candidato a governador também participou, na manhã desta quarta-feira, ao lado da candidata ao Senado, Doutora Raíssa Soares (PL), de encontro para discutir as questões de segurança pública promovido pelo Sindicato dos Policiais Civis no Estado da Bahia (Sindpoc). Roma reiterou que enxerga a crise no setor como o principal problema que enfrentará se for o vencedor das eleições de outubro.
“A Bahia se tornou solo fértil para o crime organizado. Não é um assalto aqui ou acolá. O que se tem na Bahia é uma falta de ordem completa”, disse João Roma. Ele defendeu valorização das forças policiais que, conforme mencionou, não têm respaldo do governo estadual para realizar efetivo combate ao crime organizado.
“Estão chegando aqui facções do crime organizado, do tráfico de drogas para destruir a família e o Governo do Estado fica de braços cruzados ou, pior, fazendo apologia às drogas como falou o secretário de Segurança Pública [Ricardo Mandarino]”, apontou o candidato a governador.