O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), apontou o cenário eleitoral no estado está indefinido. “A gente percebe que ACM Neto tem caído nas pesquisas. Nessa última que foi divulgada, mostra que ele caiu mais de cinco pontos porque a população não quer um líder que não sabe se é carne ou se é peixe e que fica tentando iludir a população, enganando as pessoas e prestando um desserviço à democracia”, disse Roma, durante sabatina realizada pela TV Itapoan/Record, nesta terça-feira.
O candidato do PL se refere à tentativa de ACM Neto de desprezar o cenário nacional na disputa baiana e não dizer a quem apoia na disputa eleitoral, nem mesmo a candidata lançada pelo partido dele. Roma disse que ele, ao contrário, tem uma linha muito clara e transparente. “O que nós queremos é, ao lado do governo Bolsonaro, trazer desenvolvimento para a Bahia, que não pode ficar atrás de outros estados. O povo baiano sabe que temos um destino glorioso”, disse Roma, que ressaltou que tem buscado conversar com os baianos. “O povo baiano tem percebido quem de fato tem ajudado a Bahia e os mais necessitados”, destacou Roma.
O candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro salientou que os dois adversários – ACM Neto e Jerônimo Rodrigues, do PT – representam grupos que pesam a mão na cobrança de impostos e, por isso, afastam investimentos. “Quando se revezam no poder, têm a mesma prática de aumentar os impostos, sacrificar o nosso cidadão. O governador Rui Costa, mesmo durante a pandemia, não aliviou um milímetro na cobrança de impostos”, disse Roma, que ainda enfatizou que ACM Neto também aumentou o IPTU na capital baiana, dificultando a vida dos soteropolitanos e desaquecendo o mercado imobiliário.
“Se nós baixarmos os impostos, atrairemos mais investimentos. Queremos que cada cidadão seja senhor do seu destino e, dessa forma, a gente consiga retomar a competitividade da Bahia e gerar oportunidade de emprego e renda para o nosso povo”, declarou Roma, que vem repetindo que não é governo e prefeitura que geram empregos, mas o cidadão que consegue empreender e movimentar a economia.