Em visita às Obras Sociais Irmã Dulce, Bolsonaro e João Roma reforçam lema “Menos Brasília, mais Brasil”

“Fazendo o bem, não vendo a quem”. Foi assim, lembrando o lema das Obras Sociais Irmã Dulce, que o presidente da República, Jair Bolsonaro, definiu a visita que fez ontem, ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, a locais que simbolizam a história de Salvador e do Brasil. A comitiva do Governo Federal visitou o Hospital Santo Antônio (HSA), coração das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), e a Igreja Nosso Senhor do Bonfim. No hospital, foi feita a entrega simbólica de um aparelho de ressonância magnética para a instituição, adquirido com recursos da União.


O presidente Jair Bolsonaro destacou as ações sociais do Governo Federal: “É uma satisfação muito grande estar aqui. Num solo quase que sagrado. Onde é lembrado o nome da primeira santa do Brasil: Irmã Dulce. Me sinto confortável e tranquilo em poder, por meio do nosso governo, colaborar com as obras sociais Irmã Dulce. Tudo aqui vem do coração”.


Entre as principais ações do Governo Federal está o Auxílio Brasil, que transferiu R$ 7,31 bilhões a mais de 18 milhões de famílias em fevereiro. No Nordeste, a Bahia é o destaque, com 2,21 milhões de famílias contempladas.


“Quero agradecer a receptividade ao nosso presidente, que veio para transformar o Brasil, com uma política focada nos que mais precisam. Quando o presidente fala: ‘Menos Brasília, mais Brasil’, ele quer dizer isso. É fazer as ações do Estado chegarem na ponta, não para uma casta de privilegiados, mas para os que mais precisam”, destacou o ministro João Roma.

Senhor do Bonfim
Após a visita às Obras Sociais Irmã Dulce, a comitiva do Governo Federal seguiu para a Basílica Santuário Senhor do Bonfim. No local, ícone da fé baiana, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro João Roma conversaram com muitos devotos, turistas e peregrinos que frequentam a igreja.


Localizado na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, o templo teve a construção iniciada em 1745. É lá que são distribuídas as famosas fitinhas do Bonfim, feitas desde o início do século 19 com a medida do comprimento do braço direito até o peito da imagem do Senhor do Bonfim.

Santa brasileira
A entidade filantrópica de Irmã Dulce nasceu em 1959 e é fruto das ações de caridade da religiosa, a primeira santa brasileira. O hospital realiza, por ano, cerca de 2,2 milhões de procedimentos ambulatoriais, 12 mil cirurgias e 18 mil internações em 954 leitos hospitalares para o atendimento de patologias clínicas e cirúrgicas. Atualmente, mais de sete mil profissionais trabalham na organização, sendo 2,7 mil funcionários no complexo de Salvador, onde atuam 300 médicos e 300 voluntários.


“Tive o privilégio de acompanhar a canonização da Santa Dulce dos Pobres, lá no Vaticano. Ela fez eternizar uma obra que, antes de tudo, mostra a preocupação com os mais carentes. Então, ela é uma inspiração para todos nós, a nossa santa brasileira, que representa tanto para cada um porque sempre tem alguém que está precisando mais que você”, completou João Roma.


Além dos núcleos pertencentes à instituição, a entidade atua na gestão de quatro complexos públicos localizados na Bahia: Hospital do Oeste (Barreiras), Hospital Eurídice Sant’anna (Santa Rita de Cássia), Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho (Irecê) e Hospital Regional de Juazeiro (Juazeiro). A OSID também é responsável pelo Centro de Convivência Irmã Dulce dos Pobres, com foco na assistência às pessoas em sofrimento psíquico e em vulnerabilidade social, incluindo usuários de substâncias psicoativas e pessoas em situação de rua.

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