O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), reforçou seu entendimento de que é preciso resolver o gargalo da segurança pública para que a Bahia não somente garanta tranquilidade para seus cidadãos, mas também ofereça condições favoráveis aos negócios do setor produtivo, a exemplo do turismo e o segmento de bares e restaurantes.
“Essa é uma área [segurança pública] que interfere em todas as outras. Por exemplo, como é que você vai melhorar a questão do turismo com a violência desse jeito? Imagina o setor de bares e restaurantes que já enfrentou a dificuldade durante a pandemia e que agora enfrenta arrastão, onda de assaltos. Tem propaganda pior?”, questionou Roma, durante entrevista à Rádio Piatã FM, nesta segunda-feira (15), em Salvador.
O ex-ministro da Cidadania ainda comentou: “Quem é que vai sair de casa para ir a um restaurante. A programação hoje de Salvador é ‘vamos para casa de fulano e lá a gente pede um iFood e assiste Netflix. Isso quando não ocorrem situações piores e mais constrangedoras ainda”.
O candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que esse problema também se espalha por todo o interior baiano e que a insegurança afeta inclusive o trabalho de produtores rurais. “No mundo rural está tendo assalto, roubo de carga, roubo de fertilizantes, de equipamentos e não tem policiamento suficiente para combater disso. Em todas as regiões, por onde você anda na Bahia, o item número um de preocupação das pessoas é a falta de segurança pública”, apontou Roma.
Roma ainda pontuou que as velhas práticas políticas baseadas na perseguição, no empreguismo e no “toma lá, dá cá” representados tanto pelo candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, quanto pelo candidato do União Brasil, ACM Neto, também são empecilhos ao desenvolvimento do estado e atração de investimentos. “Perseguição pra uns e facilidades para a patota”.
“Nós estamos numa caminhada muito clara e eu estou preparado para realmente libertar a Bahia dessas práticas e a gente poder baixar os impostos e melhorar a vida do cidadão, pois, se não tiver competitividade do estado, a gente perde investimentos”, disse Roma. O ex-ministro da Cidadania reforçou que “não é dessa forma que vamos melhorar a vida das pessoas porque não é nem o governo, nem prefeitura que geram empregos. Então fica muito claro que caminho nós temos que tomar”.