O candidato a governador da Bahia, João Roma (PL), disse que é o presidente Jair Bolsonaro quem está trazendo as grandes obras para a Bahia, muitas delas paralisadas durante as gestões federais petistas. “Muita gente fala isso ou aquilo, mas Bolsonaro é de fato quem está tratando a Bahia com respeito e com carinho. Obras grandiosas nós vemos sendo feitas pelo Governo Federal”, disse João Roma, ao responder ao candidato Jerônimo Rodrigues, do PT.
Roma citou as obras do Anel de Contorno em Feira de Santana, obra que havia sido prometida ainda no primeiro mandato do ex-presidente Lula, mas que se arrastava e não saiu do papel, assim como as obras da Ferrovia Oeste Leste e o Estaleiro Enseada Paraguaçu, que paralisou as obras e demitiu quase 10 mil trabalhadores em decorrência dos desmandos ocorridos durante o esquema do Petrolão.
O candidato apoiado por Jair Bolsonaro destacou ainda que a Bahia precisa reproduzir no estado as práticas de gestão do presidente, baseada na impessoalidade e não na perseguição. “Hoje, as obras estão chegando na Bahia por ação do governo federal, que inclusive não persegue adversários, diferente do seu governo e do ex-prefeito [ACM Neto] que, para liberar qualquer coisa, quer saber qual é o partido e se a pessoa grava vídeo pra receber convênio. Não é essa política que nós queremos. Precisamos libertar esse estado de práticas que fazem com que a Bahia fique para trás em relação a outros estados”, disse Roma.
Ao falar de segurança pública com o candidato Kleber Rosa (PSOL), que defendeu a pregação da paz para combater o crime organizado, Roma respondeu com firmeza ao psolista, que é policial civil: “Vai falar de paz, Kleber, quando o bandido estiver com a arma na tua cabeça como acontece com tanto cidadão baiano necessitado que não tem a menor assistência das forças policiais”. Roma pontuou que o governador Rui Costa, do PT, diminuiu o efetivo e que o discurso sobre manter a arma exclusivamente nas mãos dos policiais não se traduz em práticas efetivas.
“Para o bandido é muito fácil ter arma. O que o PT propõe não é arma na mão do profissional não, porque o governo federal mandou mais de R$ 90 milhões para se comprar equipamento e treinar os nossos policiais e nem 20% disso foi gasto pelo governo do PT. O que eles querem é a arma na mão do bandido e o cidadão refém dentro de casa”, comentou João Roma. O candidato a governador do PL destacou que, ao contrário dos que dizem os candidatos de esquerda presentes ao debate, possibilitar a defesa ao cidadão de bem possibilitou a diminuição das mortes violentas em todo o Brasil. A Bahia, onde se instalou um “novo cangaço”, é a exceção, mencionou o ex-ministro da Cidadania.