O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu a necessidade de um olhar moderno sobre a estrutura do Estado da Bahia. “Precisamos enxergar o Estado com os olhos do século 21, não olhando o passado”, disse Roma, na manhã desta segunda-feira (19), durante entrevista à Rádio A Tarde FM, de Salvador, quando questionado sobre a política de impostos que realizará se eleito governador.
Roma rememorou que o governo do presidente Jair Bolsonaro se empenhou em realizar uma reforma tributária. “Eu participei de todas as comissões da reforma tributária do Congresso Nacional, fui o relator da PEC 45 que simplificava [o modelo de tributação]. Não conseguimos aprovar a reforma tributária, mas o que se vê hoje na prática? Um presidente que baixou o imposto de produtos industrializados em mais de 4 mil itens, que zerou o imposto do gás, zerou o imposto do óleo diesel, baixou o ICMS através de uma proposta de emenda constitucional”, apontou Roma.
O ex-ministro da Cidadania ainda recordou que o presidente Bolsonaro anunciou aos estados que, se baixassem os impostos, ele compensaria. “Você vê uma economia avançando, o presidente que criou o PIX, conseguiu trazer para a formalidade uma gama de brasileiros que simplesmente via aspereza em toda a estrutura brasileira”, comentou o candidato a governador.
Segundo ele, a gestão da máquina pública se dá por questões muito práticas e com impacto direto na vida de quem produz e na vida do cidadão. “Precisa ter uma nova concepção e saber que não é enchendo os cofrinhos do Estado e distribuindo migalhas em eleição que vai transformar a sociedade”, destacou o ex-ministro da Cidadania.
Roma reiterou que, no primeiro dia de governo, vai zerar o imposto do gás de cozinha. “Isso tem um impacto muito pequeno na arrecadação do governo, mas gera não só um impacto positivo no quesito ambiental como especialmente no quesito social. Quando dona Maria for lá comprar o seu botijão, vai estar mais barato e, além disso, você vai fazer fluir a nossa economia”, disse o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro na Bahia.
O ex-ministro da Cidadania voltou a defender a manutenção da lei que estabeleceu novo piso aos enfermeiros. “Bolsonaro fez a parte dele e defendeu profissionais que têm sim que ter reconhecimento, como fez com os professores [ao estabelecer novo piso em 2021]. Ele já mandou mais de R$ 4 bilhões para o Estado da Bahia, e Rui Costa não paga o precatório dos professores. Tem professora com mais de 80 anos esperando receber os precatórios e o estado não paga”, denunciou Roma.