O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, Joâo Roma (PL), classificou como “ridículas” as decisões do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) que proíbem a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) de reproduzir imagens da ida do mandatário ao velório da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, e do 7 de Setembro.
“Decisão judicial a gente obedece, não questiona, mas são decisões ridículas. Até porque, se isso já é um fato de domínio público, a população está vendo a realidade. [A conjuntura] que a gente vê nas ruas é justamente essa, diferente dessas pesquisas que ficam divulgando aí como se quisessem antecipar a verdadeira decisão que ocorrerá nas urnas”, comentou Roma, ao ser questionado sobre estas decisões da Corte Superior Eleitoral durante entrevista à Rádio Caraíbas, de Irecê, no início da tarde desta terça-feira (20).
Roma ainda seguiu comentando: “querem impedir a utilização das imagens do nosso 7 de Setembro com se isso não fosse de domínio público. Então realmente são decisões que causam muita estranheza. Repito: decisão judicial se cumpre, não se questiona. Mas realmente são decisões que não têm nenhuma sintonia com o que está acontecendo no dia a dia”.
O ex-ministro da Cidadania, que idealizou, durante o governo de Jair Bolsonaro, o Auxílio Brasil, disse que também criará o Auxílio Bahia, que será um programa estadual de transferência de renda que servirá de complemento para os cidadãos baianos, atualmente mais de 2,5 milhões de pessoas, que são beneficiadas com o benefício federal.
“A Bahia é o estado que tem a maior quantidade de pessoas na faixa da pobreza e extrema pobreza, mas as políticas sociais do PT não têm conseguido melhorar a vida da nossa população. Então nós vamos levar o recurso direto para o cidadão necessitado. Os cidadãos terão como avançar nas trilhas de emancipação para melhorar a vida de sua família”, destacou o candidato a governador pelo PL.
Quando o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro foi perguntando sobre como vai melhorar a atenção à saúde para o povo baiano, ele destacou que “o problema vai muito além do sistema de ‘regulação da morte’. O estado, durante o governo do PT, não percebe que não é com parede de unidade de saúde que se melhora o atendimento à população”.
Roma destacou que é preciso dar respaldo para a atuação dos profissionais de saúde. “Sabemos que muitos médicos gostariam de estar no interior, desenvolvendo sua atividade profissional, mas o estado hoje não dá respaldo para que os médicos atuem”, apontou Roma, que ressaltou o compromisso de descentralizar o atendimento e criar os programas “Médico no Posto” e “Exame na Mão”.
“Vamos tratar o cidadão com respeito, pois hoje o Governo do Estado, até para cumprir sua obrigação que é levar uma saúde de qualidade para as pessoas, tem tratado nosso cidadão com humilhação até para realizar pequenas cirurgias”, apontou Roma. O ex-ministro da Cidadania ainda garantiu que, “ao invés de realizar as cirurgias nos hospitais, o governo fica fazendo mutirões simplesmente para fazer espetáculos, pagando muitas vezes até três vezes mais pelo procedimento”.