O ministro da Cidadania, João Roma, destacou neste domingo (25) as duas primeiras medalhas conquistadas por atletas brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio e ressaltou que ambos são beneficiários do programa Bolsa Atleta. A primeira medalha do país foi para o statista Kevin Hoefler, que ficou com a prata, e a segunda para o judoca Daniel Cargnin, que levou o bronze.
“Daniel Cargnin, judoca, atleta Bolsa Pódio e integrante do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas e Kevin Hoefler, skatista e integrante do programa Bolsa Atleta, duas medalhas já conquistadas para o nosso país, um no bronze e outro na prata. Dois atletas que nos enchem de orgulho e que tiveram um desempenho brilhante nessas olimpíadas”, frisou o ministro.
O Bolsa Pódio é a principal categoria do programa Bolsa Atleta. Dos 302 brasileiros nos Jogos Olímpicos, mais de 80% são beneficiários do programa, que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual de atletas. Em 18 das 33 modalidades que o Brasil está representado no Japão, 100% dos atletas são bolsistas do programa.
Kelvin parte da categoria pódio, reservada aos esportistas que estão entre os 20 primeiros do mundo em suas modalidades. Integrado ao Bolsa Atleta a partir da inclusão da modalidade no programa Olímpico, o skate recebeu investimento de R$ 3,2 milhões no ciclo para Tóquio. Os recursos foram suficientes para a concessão de 65 bolsas para atletas da modalidade.
“O Bolsa Atleta tem me ajudado bastante, ainda mais para a galera que vai começar agora, essa medalha e tudo o que está acontecendo para o skate em geral vai ser muito bom. Tendo esse recurso do governo vai ser essencial para a galera continuar, porque não é fácil, gera um custo e tendo essa ajuda beneficia muito o skatista”, ressaltou o medalhista olímpico.
Recentemente, o governo federal divulgou a maior lista de beneficiados olímpicos e paralímpicos da história do Bolsa Atleta, com mais de 7 mil bolsistas. Por meio do tripé formado pela Bolsa Atleta e Bolsa Pódio, pela Lei de Incentivo ao Esporte e pela Lei das Loterias, o governo federal investe anualmente R$ 745 milhões no esporte brasileiro para garantir que os atletas tenham as melhores condições de se preparar para defender o país em megaeventos como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.