Feira de Santana viveu momentos de grande emoção na manhã desta sexta-feira (01), com a presença do presidente Jair Bolsonaro, ao lado do pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL). Desde o desembarque no aeroporto Governador João Durval, a recepção ao presidente foi calorosa, aos gritos de “Mito, Mito, Mito”.
Com João Roma na garupa, o presidente Bolsonaro seguiu em motociata para a vistoria das obras do rodoanel da cidade, que vai interligar quatro rodovias federais. Seguido por um imenso comboio sobre duas rodas, com motociclistas de várias regiões, Bolsonaro e Roma eram saudados por populares que acenavam e tremulavam bandeirolas verde-amarelas por todo o caminho.
“Estou muito emocionado hoje em chegar à nossa Bahia e ver a receptividade a nosso presidente Bolsonaro com tanto carinho. Mostrando que ninguém vai dividir o nosso Brasil”. As palavras iniciais de João Roma em pronunciamento na cerimônia da visita das obras do rodoanel sintetizaram o sentimento expresso nas ruas de Feira de Santana.
Ao se referir às obras do rodoanel que fora prometida por outros governos e nada foi feito, a plateia presente em coro começou a repudiar o ex-presidente Lula. Roma emendou: “Esta decepção está no coração de todos os brasileiros. Milhões de brasileiros que foram decepcionados. Mas o que queremos agora é seguir em frente. Ter orgulho do nosso verde e amarelo!”. Destacou ainda a incapacidade de outros governos não terem duplicado um quilômetro de rodovias federais.
Após pronunciamentos também de representantes de ministérios federais, do deputado federal João Bacelar (PL) e do prefeito de Feira, Colbert Martins, a cerimônia atingiu seu ponto alto com o presidente Bolsonaro, destacando o sentimento de patriotismo e brasilidade crescente no país. “Cada vez mais vemos prevalecer as cores verde e amarelo em nosso território brasileiro, cada vez mais longe do vermelho, que está profundamente ligado à corrupção e aos desmandos”.
Ovacionado pelo público presente que lotou o local, Bolsonaro aproveitou para falar sobre a queda dos preços dos combustíveis, liderada pela redução dos tributos federais. Ressaltou que, mesmo com lei sancionada, ainda há resistência de 12 governadores estaduais que apelam à justiça para não reduzir o ICMS. “Desses 12, nove são do Nordeste e, entre esses, está o da Bahia. Querem extorquir o contribuinte brasileiro. Mas, na luta do bem contra o mal, o bem sempre vence todas as batalhas”.
O reajuste do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 foi mencionado por Bolsonaro como um exemplo do compromisso de seu governo com os que mais precisam. Não deixou de lembrar do aumento da oferta de empregos no país, que bateu recorde no mês passado. Sem esquecer do momento difícil por que passa o mundo, ainda citou o fato de o Brasil ter avançado neste período de 13ª para 10ª economia mundial.
“Em nosso governo, a máquina pública está a serviços dos interesses da população”, afirmou, relatando as ações sociais, como a concessão de mais de 360 mil títulos de terras a posseiros, que “antes eram escravizados pelo MST”. O presidente encerrou o seu discurso, enfatizando a necessidade da união do país em torno do bem para derrotar o mal com a grande vitória da manutenção da liberdade.