O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que o Auxílio Brasil, que começará a ser executado no próximo mês, fortalece e amplia a assistência às pessoas mais vulneráveis no país. O programa vai substituir o Bolsa Família e terá nove modalidades diferentes de benefícios. Em entrevista à TV Brasil, Roma também falou sobre o programa Criança Feliz, que recentemente teve a possibilidade de cadastramento das prefeituras ampliada.
“O Auxílio Brasil é um fortalecimento das políticas de transferência de renda. Nós buscamos com isso integrar muitas políticas para que consigamos transformação social para essas pessoas. O Auxílio Brasil fortalece e amplia a assistência a essas pessoas, e possibilita, além de uma teia de proteção social, também a possibilidade de transformação social, para que as pessoas possam sim alcançar melhor qualidade de vida”, destacou o ministro.
Ele afirmou que o Auxílio Emergencial será pago até este mês e a execução do Auxílio Brasil começa no próximo, alcançando 17 milhões de brasileiros. Hoje, o Bolsa Família chega a em torno de 14,6 milhões de pessoas.
Nesta semana, o Ministério da Cidadania ampliou a possibilidade de cadastramento das prefeituras no programa Criança Feliz. “É um programa custeado pelo governo federal, não exige contrapartida financeira das prefeituras, e é o maior programa de visitação do mundo para a primeira infância. Desta maneira, já foram mais de 50 milhões de visitas. Isso é fundamental para esse período de vida tão especial no desenvolvimento do cidadão”, frisou.
Roma explicou que o Criança Feliz atende desde a questão da “segurança alimentar e nutricional, informações básicas, ao manuseio do bebê, cuidados desde o momento da concepção, com alimentação da mãe gestante, até quando a criança para de ser amamentada, como manusear, desenvolvimento cognitivo”.
O ministro também destacou a superação de “entraves burocráticos” permitindo que a tarifa social chegue mais facilmente às pessoas mais necessitadas. “Todo aquele que estiver no cadastro social pode ter o benefício da tarifa social, independente de comprovação e toda aquela papelada. Com isso, o governo federal dá mais uma demonstração de empatia e busca melhorar a vida das pessoas. Isso se resume a menos Brasília e mais Brasil, quando conseguimos fazer com que esses benefícios possam chegar na ponta, para as famílias que mais necessitam em todo o Brasil”, disse.