Roma rebate Jerônimo e diz que governo Lula quer deixar prefeitos com “pires na mão”

Foto: Max Haack

O presidente do PL na Bahia, João Roma, rebateu nesta terça-feira (12) a declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT) que culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela redução de repasses, durante o governo Lula, às prefeituras. Roma destacou que a diminuição de recursos às prefeituras consiste em ação deliberada do governo petista para manter tanto os cidadãos quanto as instituição e os governos municipais com pires na mão. O ex-ministro da Cidadania recordou que, durante a pandemia, não faltaram recursos aos gestores dos municípios, mas que, agora, sob normalidade, há redução de repasses que entrava o desenvolvimento das ações em benefício da população.

“Qual é a questão? Com Bolsonaro até os aliados criticavam porque ele transferia os recursos sem critério político. E essa é uma característica clara dele. Bolsonaro queria a autonomia dos prefeitos e não barganhava. Passamos momentos de muita dificuldade quando enfrentamos a pandemia, mas não faltou recurso para os municípios brasileiros. E agora, numa situação de normalidade, nenhuma iniciativa do governo federal é obtida para aliviar a situação dos prefeitos”, disse Roma, nesta terça-feira (12).

O ex-ministro da Cidadania destacou que o governo petista cria mais dificuldades para os prefeitos. “Só chega para eles o quê? Regras que dificultam a operação e o dia-a-dia das cidades e dos municípios. Então isso você vê com muita clareza que é, de um lado, a forma do PT governar e a maneira como o Brasil estava seguindo a passos largos para que houvesse mais autonomia, dando mais espaço para os indivíduos e para as instituições”, comparou o dirigente estadual do PL.

O ex-deputado federal disse que essa política para criar dificuldades e dependência está no “modus operandi” do petismo. “Essa política dominadora é uma característica do PT. Eles fazem isso com os programas sociais, dizendo que o Bolsa Família voltou, sendo que Bolsonaro jamais deixou de pagar o Auxílio Brasil e ainda praticamente triplicou o programa social. O que eles fizeram foi tirar as regras de emancipação, justamente aquela ferramenta que auxilia aquele cidadão que está naquele momento de dificuldade para poder melhorar de vida”, comentou Roma.

João Roma enfatizou que “eles querem as pessoas dependentes do estado. Assim como está fazendo com as prefeituras. Ontem houve reunião com mais de 150 prefeitos da Bahia; da mesma forma que está na Bahia, está na Paraíba, está em Pernambuco, está em Sergipe, em vários estados do Brasil. Caiu demais o repasse para os prefeitos, o que revela que o governo do PT quer os prefeitos dominados, dependentes da mão benevolente do governo federal”.

O presidente estadual do PL mostrou o contraste entre a gestão Bolsonaro, que era traduzida no princípio do “Mais Brasil, menos Brasília” para o retorno da centralização do poder no governo central. “Todas as medidas que o governo petista coloca são para ampliar o poder do governo central e diminuir o poder local que é o que está mais presente junto com a população. Quero externar minha solidariedade com todos os prefeitos que estão passando nesse momento dificuldades e estão sofrendo sob o domínio do PT”, declarou Roma.

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