O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), ressaltou que deseja criar a Secretaria do Semiárido para acelerar as ações para destravar o desenvolvimento do setor agrícola na Bahia, atualmente relegado ao abandono pela falta de investimentos em infraestrutura e até em segurança pública que garanta tranquilidade a quem produz.
“Hoje falam de política transversal. Traduzindo, o nome disso é jogo de empurra. Aí o Governo do Estado olha pela questão ambiental, pela questão de infraestrutura, pela questão energética, pela questão do desenvolvimento humano, pela questão disso e daquilo. Resumo da obra: são tantos vetores laterais que você não consegue chegar no foco da questão”, resumiu Roma, na manhã deste domingo (18), em encontro na Associação Cultural Esportiva e Agrícola do Sul da Bahia, em Teixeira de Freitas.
“Vamos criar a Secretaria do Semiárido para interligar essas ações, pois às vezes o que pega para a produção não tem nada a ver com a tecnologia agrícola. Às vezes é segurança pública – você não cria boi porque roubam o boi – ou de abastecimento de energia elétrica, ou não planta aqui mamão porque não tem estrada, o caminhão fica atolado por não ter uma estrada vicinal”, enumerou o ex-ministro da Cidadania algumas das dificuldades encontradas por quem deseja produzir na Bahia.
Roma ainda destacou que os produtores rurais são vistos ainda com muito preconceito. “Quando se fala de agro, o camarada já imagina o cara com um cinturão, os ‘boizão’ e o trator de esteira passando e destruindo tudo. Isso é um retrato de um período de Brasil que não pode classificar cada um que está aqui”, disse Roma, ao ressaltar que o agronegócio não é opositor da preservação do meio ambiente.
O candidato a governador do PL disse que o excesso de regulação e fiscalização acaba jogando parcela deste importante setor na ilegalidade. “O resumo da ópera é que o estado termina afastando o setor produtivo dos desafios ambientais”, apontou Roma. O ex-ministro disse que a dotação de infraestrutura, a redução de impostos e a crença no produtor e no cidadão são fatores que farão deslanchar a economia do Extremo Sul baiano, a segunda região do estado que mais atrai investimentos, ainda que abandonada pelas gestões do PT.
Em Nova Viçosa, Roma afirmou que a Bahia vem sofrendo as consequências de uma política atrasada. “Pessoas que se destacam em tudo e se propõem a fazer e precisam apenas ser tratados com respeito, com carinho e não têm encontrado esse respeito do Governo do Estado, que submete o nosso povo a uma verdadeira humilhação”, lamentou Roma.
Roma destacou que aqui na Bahia não é possível permitir que dois opositores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estejam no segundo turno. “Nós estamos juntos do nosso capitão [Jair Bolsonaro] e queremos a Bahia de mãos dadas com o Brasil. Do outro lado está Jerônimo, que é o candidato oficial do PT, e ACM Neto, que é o candidato oficioso do PT. Eles têm a mesma prática que é chegar no governo, aumentar os impostos e distribuir migalhas à população”, disse o candidato a governador apoiado por Jair Bolsonaro.
O candidato a governador disse que deseja uma Bahia grandiosa, que atraia investimentos e gere oportunidade de emprego e renda, criar programas sociais que efetivamente transformem a vida do cidadão. Neste domingo, além de visitar Posto da Mata, distrito de Nova Viçosa, e Teixeira de Freitas, Roma também esteve em Itabatan, distrito de Mucuri, encerrando a agenda do final de semana no Extremo Sul da Bahia.