Foi nesse período da Primeira República, com a autonomia dos estados (que eram 20 naquela época) que tinham seus próprios governadores, que foram surgindo os partidos regionais. Todos eles foram chamados de Partido Republicano com a indicação do estado que representava: Partido Republicano Paulista, Partido Republicano Mineiro, Partido Republicano Baiano e por assim vai. Algumas tentativas de formação de partidos nacionais também aconteceram, mas todos tiveram vida curta, para atenderem circunstâncias especiais.
Nesse caminho também, surgiram aqueles partidos independentes, dissidentes da política dos govenadores, entre eles: Partido Democrático (1926), de Antônio Prado, em São Paulo e o Partido Libertador (1928), de Assis Brasil, no Rio Grande do Sul.
Em 1922, surgiu o Partido Comunista do Brasil (PCB), de âmbito nacional e com forte penetração nos meios sindicais, tinha o objetivo de promover a derrubada do sistema capitalista e, através da revolução proletária, realizar a passagem ao regime socialista. Em 1961, seu nome foi alterado para Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em 1927, uma ala dissidente do PCB formou o Bloco Operário que conseguiu eleger um deputado, Azevedo Lima naquele ano. Em 1928, o Bloco Operário passaria a se chamar Bloco Operário e Camponês (BOC). Nas eleições de 1930, o BOC lançou a candidatura de Minervino de Oliveira a presidência. Foi o primeiro operário negro a disputar uma eleição presidencial no país. Durante a votação e a apuração, as oligarquias regionais eliminavam os votos de Minervino e repassavam a seus candidatos.