Por volta de 1980, os partidos que surgiram, disputaram as eleições de 1982 para governador, deputado estadual, deputado federal e senador. Com o fim do regime militar em 1985, o Congresso voltou a ocupar um papel de destaque na política nacional, institucionalizado pela promulgação da constituição de 1988. Um dos primeiros atos do regime civil foi estabelecer por meio da Emenda Constitucional nº 25, de 15/5/1985, a livre criação de partidos e a reorganização dos anteriormente cancelados, extintos, cassados ou indeferidos. Foi quando 25 novos partidos foram criados. Essa nova legislação alterou profundamente o quadro partidário brasileiro: novas agremiações se formaram e, na legislatura seguinte (1987-91), Outros passaram a ter representação parlamentar.
Nas eleições indiretas para presidente da República de 1984, o PDS ficou na maior dúvida, porque tinha dois candidatos a lançar – Mário Andreazza e Paulo Maluf – e isso acabou causando um “racha” no partido. Daí a criação de um outro
partido para apoiar Paulo Maluf, o Partido da Frente Liberal (PFL). E como o PFL, surgiram também outros: o Partido Popular Brasileiro (PPB), formado por pessoas insatisfeitas com o PDS; e o Partido Social-Democrático Brasileiro (PSDB), que foi formado com parte de insatisfeitos do PMDB.
O PMDB ocupou a presidência com José Sarney (1985-90) e numerosos governos estaduais. O PSDB ocupou a presidência com Fernando Henrique Cardoso em dois mandatos (1993 – 2003). O PT, o principal partido de oposição, chegou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 1989, 1994 e 1998, com o mesmo candidato, Luís Inácio Lula da Silva. Nas
eleições de 2002, alcançou a presidência com Lula, eleito por dois mandatos (2003-10). Manteve a presidência com a eleição de Dilma Rousseff (2011-15) que, eleita para um segundo mandato, não conseguiu completá-lo tendo sido afastada pelo processo de impeachment em 2016.
Assim, a Nova República ou República redemocratizada ficou marcada pela grande quantidade de partidos que tinha. Alguns deles existem até hoje.