
O presidente do PL Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, cobrou celeridade do governo federal no início das obras e entrega da nova ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na BR-101. A estrutura, localizada próxima à cidade de Itapebi, no Extremo Sul da Bahia, vinha apresentando risco de desabamento há cerca de seis meses.
Roma chegou a ironizar o recente anúncio feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. “Chega a ser ridículo esse anúncio feito pelo todo poderoso ministro da Casa Civil, Rui Costa, como se fosse uma grande realização, algo que nem saiu do papel e sem previsão de entrega. A ausência da ponte sobre o Rio Jequitinhonha na BR-101 tem causado grandes transtornos à população, com um desvio de mais de 300 quilômetros”, observou Roma durante entrevista para a Rádio Cidade FM de Irecê, nesta quarta-feira (28).
O presidente do PL baiano destacou que a BR-101 está praticamente toda duplicada pelo Brasil menos na Bahia, onde nem uma indispensável ponte sobre o Rio Jequitinhonha tem um cronograma preciso de construção. Segundo ele, a necessária desativação da antiga por questão de segurança e a falta de uma nova ponte que a substitua vem causando sérios prejuízos à Bahia e ao Nordeste.
“Com o PT é sempre essa enrolação. A Ponte Salvador-Itaparica, por exemplo, nunca saiu do papel. O governador Jerônimo Rodrigues esteve na semana passada na China com a desculpa de resolver a Ponte Salvador-Itaparica, mas não soube responder a única pergunta que os empresários chineses fizeram. É muito despreparo e descaso com o dinheiro público”, criticou.
Roma reafirmou sua pré-candidatura a governador da Bahia, mas disse torcer por uma grande aliança das oposições, destacando o diálogo com o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) com vista às eleições de 2026 para vencer o PT.
Por último, o presidente do PL na Bahia criticou a perseguição política do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos.
“Em todo o mundo, líderes políticos podem recorrer a instâncias internacionais quando sentem que normalidade democrática em seu país está ameaçada. Foi isso que Eduardo fez. As decisões do ministro Alexandre de Moraes acirram as divisões políticas no Brasil, colocam em risco a democracia e prestam um desserviço a nossa nação”, asseverou.