O Presidente da comissão especial que analisou a Medida Provisória 870, que redesenhou a estrutura da Esplanada dos Ministérios e decidiu por 14 votos a 11, que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sairá do guarda-chuva do Ministério da Justiça e Segurança Pública e ficará sob a responsabilidade do Ministério da Economia, o deputado federal João Roma, PRB), se disse contrário a transferência, mas não vê riscos de a mudança trazer grandes impactos para a funcionalidade do conselho.
“Fui contrário. Estive com o ministro Sérgio Moro por duas vezes e externei que minha preocupação inicial apenas era que existissem procedimentos para proteger os direitos individuais do cidadão, por achar que pelo momento que nosso Brasil vive se precisa realmente de uma simetria, de uma diligência, de mais estrutura nessa estrutura em relação ao crime organizado. Porém, numa democracia temos que conviver com diversas opiniões, mas acredito que não terá maiores impactos porque não se buscou extinguir o Coaf. Ele apenas vai ficar na pasta da Economia e o ministro Onyx Lorenzoni ja deixou claro que haverá um termo de cooperação entre os ministérios de Economia e Jutisça e, portanto, irá do mesmo jeito ter sintonia, profundidade nas investigações e ter um estado forte contra o crime organizado”, pontuou.
A MP passará por votação no plenário da Câmara e do Senado, onde precisa de uma maioria simples para ser aprovada.
Texto: Guilherme Reis | Bocão News
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