No ano de 1930 houve a eleição para a presidência do Brasil e, de acordo com a política do café com leite, era a vez de um mineiro do Partido Republicano Mineiro assumir o cargo. Porém, o Partido Republicano Paulista não cumpriu o acordo e acabou indicando um político paulista, Júlio Prestes. Esse imbróglio pôs fim à política do café com leite. O Partido Republicano Mineiro, chateado com a situação, se une com políticos da Paraíba do Rio Grande do Sul para lançar o gaúcho Getúlio Vargas à Presidência da República. O nome dele não foi aceito e Júlio Prestes ganhou o pleito, mas não assumiu, porque Getúlio Vargas liderou uma revolução, a Revolução de 30, que depôs o presidente eleito sob alegação de fraude eleitoral. Inicia-se, então, a Era Vargas.
Na época, os partidos que assumiram a cena foram a ALN (Aliança Libertadora Nacional), liderada por Luís Carlos Prestes e com inclinação de esquerda, e a Ação Integralista Brasileira (AIB), comandada por Plínio Salgado e inspirada no fascismo italiano e na Falange Espanhola.
Getúlio Vargas ficou como presidente do Brasil por um longo período. Primeiro como chefe do governo provisório, após Revolução de 30, e depois como presidente eleito em 1934. Em 1937 ele implantou a ditadura do Estado Novo e uma das medidas foi extinguir todos os partidos políticos, proibindo também a formação de novos. Com um discurso populista,
ficando conhecido como “pai dos pobres”, Getúlio permaneceu no poder até 1945, quando foi deposto do cargo. Em 1951 ele voltou à presidência, por meio do voto popular, ficou três anos e, em 1954, suicidou-se com um tiro no coração.