Em entrevistas, João Roma explica pagamento do Auxílio Emergencial e destaca abrangência do benefício

Foto: Julio Dutra

O ministro da Cidadania, João Roma, explicou nesta quinta-feira (1°) detalhes sobre o pagamento da nova rodada do Auxílio Emergencial, que será iniciado na próxima terça-feira (6). Em entrevistas às rádios CBN, Jovem Pan e BandNews, Roma destacou ainda a abrangência do benefício, que chegará a mais de 40 milhões de pessoas e terá investimento superior a R$ 44 bilhões pelo governo federal.

O ministro afirmou que a consulta dos beneficiários poderá ser feita a partir desta sexta-feira (2) por meio do site do Ministério da Cidadania. Ele voltou a destacar que o público alvo do programa são as pessoas mais vulneráveis, que estão em situação mais delicada. O valor será de R$ 250, com duas exceções: mulheres chefes de família recebem R$ 375 e famílias com apenas uma pessoa, R$ 150.

“É um grande trabalho e esforço do governo, inclusive com muita responsabilidade fiscal do Congresso para disponibilizar um quantitativo para o Auxílio Emergencial. No ano passado, foram R$ 294 bilhões nas 9 parcelas, o que equivale a mais de dez anos do Bolsa Família”, destacou o ministro, ao ressaltar que mais de 200 fontes de informações foram cruzadas para o planejamento do novo auxílio.

Roma salientou que não é preciso ir às agências da Caixa Econômica Federal nem fazer novo cadastro, uma vez que as pessoas beneficiadas já estão cadastradas. “Não é necessário ir presencialmente às agências. Vamos evitar aglomerações. O processamento desse pagamento ocorre com tranquilidade, através do aplicativo Caixa Tem. Não é necessário fazer atualização cadastral, o crédito é feito dentro da sua conta digital”, disse.

Ele também destacou que o benefício deverá acarretar em impacto econômico. “A última parcela do auxílio em dezembro foi de R$ 300, e o novo benefício terá valor de R$ 250 por quatro parcelas. Naturalmente teremos sim algum reflexo de aquecimento econômico, gerando sustentabilidade para nossa economia. Esse é um recurso que vai lá para a ponta, abraça o brasileiro que mais precisa. Naturalmente isso reflete toda uma cadeia que gera renda para várias camadas de brasileiros”, reforçou.

Nas entrevistas, o ministro falou também sobre o planejamento para a ampliação e fortalecimento do programa Bolsa Família. “Em março atingimos um número recorde de R$ 14,5 milhões de pessoas. Estamos estudando mais ferramentas para que consigamos, no final desse novo ciclo do Auxílio Emergencial, os beneficiários do Bolsa Família já encontrem um programa fortalecido, não só buscando ampliar os beneficiários como também um programa mais robusto”, pontuou.

“Estamos em tratativas com o Congresso, fazendo estudos também internamente no Ministério, levantando dados. Um dos pontos que podem ser considerados positivos nesse período de processamento do auxílio foi a grande quantidade de informação e dados sobre nossa população. O cadastro único evoluiu em informações. Isso é muito importante para que possamos executar uma política social mais efetiva, de assistência que, de fato, encontre os brasileiros mais desemparados”, acrescentou.

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