O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou na noite nesta segunda-feira (12), em entrevista para A Voz do Brasil, que o novo programa social que deve ser iniciado em novembro, após o pagamento da última parcela do Auxílio Emergencial, vai além do Bolsa Família e reunirá várias ações do governo federal. Na entrevista, Roma destacou a atuação do Ministério da Cidadania como braço social do governo Bolsonaro e falou sobre ações para o combate às drogas e sobre o Bolsa Atleta, que beneficia cerca de 85% dos atletas olímpicos do Brasil e 95% dos paralímpicos já confirmados em Tóquio.
“Nós pretendemos transformar os programas de transferência de renda num programa social mais robusto, com várias ações integradas. Será, portanto, uma política pública que, acima de tudo, abrirá caminho para autonomia e emancipação do cidadão”, disse.
“Vai além do Bolsa Família, pega outras ações sociais do governo federal, como programas, ações de aquisição de alimentos, que chegam justamente para fortalecer o quesito segurança alimentar e nutricional, toda a parte de capacitação, empreendedorismo, microcrédito. Então nós queremos oferecer todas as ferramentas do estado brasileiro para que ele possa alcançar assim maior condição e uma melhor qualidade de vida para si e para sua família”, acrescentou o ministro.
Ele comentou sobre a ação “Isso É Cidadania”, que reúne uma série de ações do ministério, como por exemplo a doação de ônibus do MobSUAS, de vans e caminhões para atender o Programa de Aquisição de Alimentos e a entrega simbólica de cesta de alimentos dentro de iniciativa do Brasil Fraterno, que agrega também uma parceria com o Sistema S. Nesta segunda-feira (12), a ação foi realizada em São Luís, capital do Maranhão, e na próxima sexta-feira (16) vai a Palmas, capital do Tocantins.
Combate às drogas
João Roma afirmou que a Nova Política Nacional Sobre Drogas sancionada em abril de 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro tem entre seus principais objetivos construir uma sociedade protegida do uso de drogas e reconhecer as comunidades terapêuticas como forma de cuidado, acolhimento e tratamento do dependente químico.
“Já temos resultados dos quais podemos nos orgulhar. Um bom exemplo é o apoio crescente às comunidades terapêuticas do Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), que ampliou o financiamento de vagas nessas entidades. Saltamos de 2.900 vagas em 2018 para mais de 10.500 vagas m 2019, chegando a 485 comunidades terapêuticas financiadas pelo governo federal em todo o país”, disse.
Em dois anos, continuou Roma, mais de 55 mil pessoas foram acolhidas e tratadas em comunidades terapêuticas. “Tive a satisfação de visitar recentemente A Fazenda Esperança, em Guaratinguetá (SP), fiquei impressionado com capricho dos profissionais, a forma leve de desenvolver o tratamento e o convívio. Prevenção, acolhimento e inserção socioeconômica fazem parte de um processo integrado que tem nas comunidades terapêuticas”, salientou.
Esporte
Para o ministro, o governo federal tem sido o maior apoiador do esporte de alto rendimento. “Os investimentos federais são os principais responsáveis pela evolução do esporte olímpico e paralímpico”, frisou, ao destacar que o governo Bolsonaro vem dando demonstração de que o esporte é sim prioridade.
“Em maio deste ano divulgamos a maior lista da história do programa, com mais de 7.190 atletas contemplados com investimentos de R$ 145 milhões de reais. Para se ter ideia da importância do Bolsa Atleta, 297 atletas brasileiros que estão com os nomes confirmados para Tóquio, 236 são de bolsistas. Se tirarmos da conta o futebol masculino, que não faz parte do bolsa atleta, o percentual de bolsista é de cerca de 85% dos atletas que estarão representando o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, disse.
Já nos jogos paralímpicos, complementou Roma, dos 232 atletas convocados, 222 são beneficiados pelo Programa, o que representa 95% são contemplados pelo Bolsa Atleta. “O programa atende desde atletas e estudantes a partir dos 14 anos até competidores com chance de medalha olímpica e paralímpica. O que conta é o resultado, é o desempenho do atleta. O Bolsa Atleta premia desempenho, a meritocracia, da base ao alto rendimento”, finalizou.