O ministro da Cidadania, João Roma, destacou nesta terça-feira (21) o trabalho desenvolvido pelas comunidades terapêuticas, que terão agora 6.300 novas vagas em 203 instituições, com investimento de R$ 90 milhões por ano do Governo Federal. O anúncio foi feito em solenidade com a presença da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, dentre outras autoridades e representantes das comunidades.
“Nós precisamos reconhecer e, cada vez mais, projetar o trabalho das comunidades terapêuticas, que, até pouco tempo, precisavam trabalhar na surdina, quase com vergonha institucional de desenvolver um trabalho brilhante de salvar vidas. Com a participação das comunidades terapêuticas, nós observamos que recuperar uma pessoa que está na dependência química vai muito além de um trabalho clínico”, disse Roma.
O Brasil conta com mais de 17 mil vagas financiadas por recursos federais, 480 contratos vigentes com comunidades terapêuticas. Entre 2020 e 2021, foram repassados R$ 193,2 milhões. Mais de 80 mil dependentes químicos já tiveram oportunidade de tratamento. “Esse trabalho tem de fato mudado totalmente o destino de muitas famílias no nosso Brasil, pois, quando uma pessoa está afetada, a família inteira está sofrendo, a sociedade está sofrendo, seus amigos estão sofrendo”, frisou o ministro.
Roma ressaltou o “momento de transformação” no Brasil com o governo do presidente Jair Bolsonaro. “Essa transformação que faz com que a gente consiga andar de cabeça erguida, sabendo que não é pra ter vergonha do que é certo, nós sabemos que estamos num país maravilhoso, de um povo muito bom e solidário”, disse.
João Roma pontuou também sobre o início do pagamento do Auxílio Brasil, no valor de R$ 400. “Nós estamos entregando o programa fortalecido, com uma quantidade maior de pessoas, mas mudando também a sua forma de proceder. Porque nós estamos indo além de uma proteção social às pessoas em situação de vulnerabilidade, que estão na pobreza, vencendo a pobreza, para ofertar a esse cidadão a possibilidade de transformação social”, reforçou.
“Então, no Auxílio Brasil você encontra várias ferramentas que propiciam que as pessoas observem no nesse caminhar a autonomia das suas decisões, que ela veja no estado brasileiro um parceiro para quando ela tiver, inclusive, a possibilidade de conquistar um emprego de na sua carteira, e que às vezes perdeu o benefício, ele tem um reforço de benefício, uma garantia de permanência por no mínimo dois anos. São questões cruciais que mudam justamente a forma do Governo Federal interagir com a sociedade, ao invés de tentar dividir essa sociedade”, complementou.