O ministro da Cidadania, João Roma, participou nesta segunda-feira (20) de uma reunião promovida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e afirmou que o Auxílio Brasil representa uma evolução no atual programa de transferência de renda do país. O evento teve como anfitrião o presidente da Abras, João Galassi, e contou com a participação de diversas autoridades, entre elas o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, além de representantes do setor supermercadista.
“O Auxílio Brasil visa dar uma resposta, uma evolução no atual programa de transferência de renda do nosso Brasil, mostrando que as pessoas podem sim encontrar no Estado brasileiro um parceiro para a superação das dificuldades que encontram. Os programas de transferência de renda, sem dúvida nenhuma, foram um grande avanço, começaram lá trás com o Bolsa Escola, o Vale Gás, avançaram para o Bolsa Família”, declarou o ministro.
“E o que nós buscamos hoje é que justamente esse programa propicie a esses beneficiários todas as ferramentas disponíveis para que ele tenha um direito básico que todo cidadão gostaria de experimentar, que é o direito a transformar a sua realidade”, continuou Roma, em seu discurso no evento, realizado em um hotel em Campinas (SP).
Este é o 55º encontro promovido pela entidade e o primeiro presencial realizado desde o início da pandemia. O objetivo é discutir o conceito de “coopetição”, que une as palavras competição e cooperação, estratégia mercadológica que busca resultados positivos para todos através de cooperação mútua. A expectativa é que participem cerca de 400 representantes de 200 empresas e associações do setor. O encontro se estende até esta terça-feira (21).
Em seu discurso, João Roma destacou que o governo do presidente Jair Bolsonaro pagou às famílias em situação de vulnerabilidade no ano passado R$ 294 bilhões por meio do Auxílio Emergencial, chegando a 67 milhões de beneficiários. Ele também ressaltou o trabalho de cooperação com diversos setores e entidades, entre elas a Abras, para dar auxílio às pessoas que mais precisam.
“A Abras faz um importante papel aqui está materializado, com as doações, mas nós podemos fazer muito mais. E essa ‘coopetição’, onde a gente busca ser cada vez melhor para os brasileiros que mais precisam, com políticas eficazes que cheguem justamente para atenuar o sofrimento, melhorar, promover a sua a sua inserção social, nós podemos também avançar de mãos dadas, buscando na evolução do marco legal, para que cada vez mais a gente consiga superar dilemas históricos do nosso país”, disse o ministro.
Roma ainda falou sobre o desperdício de alimentos no Brasil. “É inadmissível que um país como o Brasil, que provê um em cada cinco pratos de alimentos no planeta, seja responsável hoje por cerca de 30% de desperdício de tudo aquilo que produz. Um país que ainda encontra muitas pessoas sem o devido acesso à segurança alimentar e nutricional. Então sem dúvida nós podemos evoluir para pautas que podem gerar essa sinergia e fazer com que a alimentação chegue a todos os brasileiros, e a gente consiga superar essa pauta, isso sem dúvida nenhuma é fundamental”, afirmou.